segunda-feira, 25 de maio de 2009

116 - " OS ETERNOS MOMENTOS DE POETAS E PENSADORES DA LINGUA PORTUGUESA "


ALEXANDRE O'NEILL
Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões
Nasceu a 19 de dezembro de 1924, signo de escorpião,
Lisboa, Portugal. . .
Poeta...

Fundador do "Movimento Surrealista de Lisboa", 1948. . .
Faleceu em 21 de Agosto de 1986, Lisboa, Portugal
***
CANTOePALAVRAS
No Reino da Dinamarca, 1959;
 Abandono Vigiado, 1960;
Poemas com Endereço, 1962; Cabisbaixa, 1965;
Ombro na Ombreira, 1969;
As Andorinhas não tem Restaurante, 1970;
Entre a Cortina e a Vidraça, 1972;
A Saca de Orelhas, 1979;
Uma coisa em forma de Assim, 1980;
As Horas já de Números Vestidas, 1981;
Dezanove Poemas, 1983;
O Principe de Utopia, O Principi de Realidade, 1986. . .
***
I
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra amigo!
*
"Amigo" é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesma modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
*
"Amigo"(recordam-se, voces aí,
Escrupulosos detritos?)
"Amigo" é o contrário de inimigo!
"Amigo" é o erro corrigido
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada!
*
"Amigo" é a solidão derrotada!
"Amigo" é uma grande tarefa,
É um trabalho sem fim,
Um espaço sem fim,
Um espaço útil, um tempo tértil,
"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!
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ALEXANDRE O'NEILL
"Amigo"
No Reino da Dinamarca

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